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  • Foto do escritorAndré Pacheco

14 pontos para entender o conflito entre Rússia e Ucrânia

Fernanda Magnotta

Colunista do UOL



Nesta coluna, resumo os dilemas entre os dois lados em 14 pontos que podem ajudar quem chegou agora.


Para os russos:


1. O movimento faz parte da restauração simbólica e material da ideia da "mãe Rússia" e do que entendem ser sua "área natural de influência" --foco nas aspas.


2. O avanço envolve enorme ressentimento com o Ocidente. O problema começou com o que entendem ser o "fim artificial da URSS" declarado pelo Ocidente. Chegam a comparar o desenho de fronteiras no leste europeu pós-URSS com a divisão arbitrária da África.


3. Desejam concretamente o fim da expansão da Otan (aliança militar ocidental) rumo ao Oriente.


4. Exigem a desmilitarização da Ucrânia e a renúncia imediata de certos territórios.


5. Gostariam de uma transição de poder na Ucrânia, com enfraquecimento do atual presidente, Volodimir Zelenski, e fortalecimento de grupos pró-Rússia.


6. Batem na tecla de que há "nazistas" matando russos nas regiões separatistas da Ucrânia, e que o presidente russo, Vladimir, Putin está protegendo pessoas que se identificam como russos.


7. Alegam que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, piorou tudo quando "tentou privatizar a Ucrânia".



Para os norte-americanos, europeus e ucranianos:


1. A ação de Putin representa ataques injustificados que colocam em risco a segurança da Europa.


2. Não havia sinais concretos de ameaças contra a Rússia para justificar a alegação de "legítima defesa" de Putin.


3. Trata-se de uma invasão planejada, para a qual a Rússia se prepara há tempos e para a qual busca pretextos.


4. A ação teria sido premeditada e orquestrada para favorecer os interesses do governo russo, incluindo do ponto de vista da popularidade do presidente.


5. Acusam a Rússia de promover mentiras e desinformação, manipulando a própria sociedade.


6. Afirmam que a Rússia quer reescrever a História, negando o direito à existência da Ucrânia, o que é uma violação à soberania e integridade territorial desse país.


7. Batem na tecla de que a Otan é uma aliança defensiva, e não ofensiva, e que a Rússia não tem o direito de fazer ingerências sobre países independentes que desejem se associar ao grupo.




FONTE https://noticias.uol.com.br/colunas/fernanda-magnotta/2022/02/24/14-pontos-para-entender-o-conflito-entre-russia-e-ucrania.htm

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