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  • Foto do escritorAndré Pacheco

Acompanhe a luta de 30 anos da Ucrânia pela independência com esta linha do tempo

Atualizado: 1 de mar. de 2022

TEXTO POREVE CONANT

MAPAS PORCHRISTINE FELLENZ EMATTHEW W. CHWASTYK

(FONTE: https://www.nationalgeographic.com/history/article/follow-ukraine-independence-struggle-visual-timeline)



Desde o colapso da União Soviética em 1991, a Ucrânia teve que lidar com o aperto cada vez maior da Rússia e a expansão do poder.


Um militar ucraniano vigia uma posição na linha de frente com separatistas apoiados pela Rússia perto da cidade de Schastia (que significa “felicidade” em ucraniano e russo), perto da cidade de Lugansk, no leste da Ucrânia, em 23 de fevereiro de 2022, um dia antes Ataque total da Rússia à Ucrânia.



As forças russas invadiram a Ucrânia no início de 24 de fevereiro de 2022, após um sinistro acúmulo militar de um ano e 30 anos de independência ucraniana depois que a União Soviética se desfez em dezembro de 1991. O país de quase 45 milhões de pessoas, agredido da Bielorrússia ao norte, Rússia a o leste, e a Crimeia controlada pelos russos no sul, está estrategicamente posicionada entre a Rússia e o resto da Europa - incluindo uma faixa de nações do leste europeu que já estiveram sob a esfera soviética que desde então se juntaram à Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma expansão do Ocidente aliança defensiva que a Rússia vê como uma ameaça profunda.


Organização do Tratado do Atlântico Norte


A OTAN vem se expandindo desde que foi formada em 1949 para fornecer segurança coletiva europeia e contrabalançar o crescente poder soviético após a Segunda Guerra Mundial. Trinta nações, incluindo os Estados Unidos e o Canadá, são agora signatários.


As intervenções russas em outros países do ex-bloco soviético levaram a várias regiões ainda disputadas conhecidas como zonas de “conflito congelado”, inclusive ao longo da fronteira com a Ucrânia. A Ucrânia tem profundos laços históricos e culturais com a Rússia. Mas seus esforços para derrubar a dominação russa nos últimos anos resultaram em perdas de vidas e territórios ucranianos. Isso inclui a Península da Crimeia, anexada em 2014, seguida logo depois por apreensões russas de grandes regiões do leste da Ucrânia – e, agora, no início de 2022, um ataque a todo o país.


1991

A Ucrânia declara independência quando a União Soviética está entrando em colapso em 1991.


1994

A Ucrânia adere a uma parceria colaborativa com a OTAN. Ele abre mão de seu arsenal nuclear em troca de um acordo assinado pela Rússia, EUA e Reino Unido para proteger sua soberania.



2003-04

Eleições disputadas na Geórgia em 2003 e na Ucrânia em 2004 desencadearam a “Revolução Rosa” da Geórgia e a “Revolução Laranja” da Ucrânia, protestando contra a corrupção e a influência russa.


Ucranianos se reúnem em Kiev em dezembro de 2004 após a vitória eleitoral de Viktor Yushchenko sobre seu concorrente pró-Moscou em 28 de dezembro de 2004.

FOTOGRAFIA POR JAMES HILL, REDUX




2008

A Ucrânia e a Geórgia começam a buscar a adesão à aliança da OTAN. Mais tarde naquele verão, a Rússia apoia os separatistas nas regiões separatistas da Abkhazia e da Ossétia do Sul. Ucrânia inicia negociações para formar laços com a União Europeia.




As forças russas fortalecem posições fora de Tblisi, na Geórgia, enquanto os civis tentam escapar dos combates.

FOTOGRAFIA DE JAN GRARUP, LAIF/REDUX



2014

Protestos eclodem na Praça Maidan, em Kiev, devido à retirada do governo das negociações da UE. Mais de 100 manifestantes são mortos; o presidente ucraniano apoiado por Moscou foge para a Rússia.


Um violento conflito entre manifestantes e policiais ocorre na Praça da Independência de Kiev em 21 de novembro de 2013. Os protestos foram desencadeados pela decisão do governo pró-Moscou de suspender as negociações para estreitar os laços com a União Europeia.

FOTOGRAFIA POR DAVID ROSE, PANOS PICTURES/REDUX



Março 2014

A Rússia toma o controle da Península da Crimeia e anexa o território.





abril de 2014

Separatistas pró-Rússia assumem o controle de partes das regiões orientais da Ucrânia de Donetsk e Luhansk; o acordo de paz de Minsk II de 2015 reprime parte da violência, mas a região sofre mais de 13.000 vítimas até o final de 2021.



Homens armados separatistas pró-Rússia montam guarda na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, em 25 de maio de 2014.

FOTOGRAFIA POR STANLEY GREENE, NOOR/REDUX



2019-20

Em 2019, a Ucrânia aprova uma emenda constitucional para buscar a adesão à OTAN e à UE. No ano seguinte torna-se um Parceiro de Oportunidades Reforçadas da OTAN, cooperando em missões e exercícios.


Militares ucranianos participam de exercícios militares na região de Lviv, no oeste da Ucrânia. Os exercícios fazem parte do programa Rapid Trident 2020 de exercícios militares multinacionais que unem a Ucrânia, os Estados Unidos e os países e estados membros da OTAN que aderiram ao programa de cooperação Parceria para a Paz da aliança. FOTOGRAFIA POR STRINGER, SPUTNIK



2021-22

A Rússia constrói uma presença militar maciça ao longo da fronteira da Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, ordena tropas em partes de Donetsk e Luhansk controladas pelos separatistas e reconhece as regiões como independentes. Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia inicia um ataque total à Ucrânia por terra, ar e mar.




Hoje

Regiões disputadas apoiadas pela Rússia também existem em outras áreas da antiga União Soviética, incluindo a Geórgia e na fronteira leste da Moldávia com a Ucrânia.



Marinheiros vestindo os bonés navais da antiga frota soviética participam de um comício pró-Rússia em 2014 na Praça Lenin de Donetsk. Donetsk é a maior cidade da região de Donbas, uma área que é o centro da mineração de carvão e da indústria siderúrgica da Ucrânia.

FOTOGRAFIA DE JEROEN OERLEMANS, PANOS PICTURES/REDUX



FONTE: https://www.nationalgeographic.com/history/article/follow-ukraine-independence-struggle-visual-timeline




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